Pois é gente, ontem eu fui ver Eclipse e ah, antes de mais nada, esse post é dedicado à Lu, porque ela tem uma visão extremamente distópica a respeito do futuro desse blog e da nossa amizade, então...IN YOUR FACE, BITCH! Rá.
Voltando...ontem fui ver Eclipse com a Lu, a Fernanda (colaboradoras do blog) e a Thais (que já devia ser colaboradora do blog). E...enfim, foi uma das sessões de cinema mais engraçadas da minha vida, porque a gente passou o filme todo dublando os personagens.
Olha, devo dizer que foi melhor do que eu esperava. Não me levem a mal, eu tenho os livros da série, li os livros da série, e assisti os três filmes, ou melhor, os dois filmes (Lua Nova e Eclipse) e o piloto feito com financiamento da caixa econômica (Crepúsculo). Mas eu acho, do-fundo-do-meu-coração, que a Stephenie Meyer é uma senhora que teve uma experiência ruim no ensino médio e resolveu descontar isso nas adolescentes de agora fazendo com que elas sonhem com um vampiro/fada e que assim elas também deixem de ter uma vida própria com pessoas reais.
Maaaaas, pretendo dar minha análise completa da série (ou como aqueles profissionais brilhantes que dão nomes aos filmes preferiram, "A Saga Crepúsculo". Hum..."saga" é uma palavra que geralmente, eu disse GERALMENTE é usada para denominar algo épico. Eis o paradoxo ¬¬) em um outro post, aqui nesse vou falar só sobre o filme.
Primeiro o que eu gostei. A Bryce Dallas Howard, que substituiu a Rachelle Lefevre no papel da Victoria, a vilã mais sem propósito da história do cinema. A Rachelle era uma boa Victoria, apesar de eu não me lembrar de ter ouvido a voz dela mais do que umas duas ou três vezes, o que é uma falta de eloqüência notável para um vilão. Mas acho que aqui isso não é um problema, já que a Bella, que é a mocinha, também não tem emoções (enquanto que o Edward tem mais emo-ções que todo o elenco junto), então tá todo mundo no mesmo nível, não é verdade?
Continuando...gostei mais da Bryce como Victoria, o olhar dela é melhor, a raiva também, o figurino, e etc, etc, etc. O Xavier Samuel como o vampiro Riley também parece ser um ótimo ator. As cenas de ação também melhoraram, tiraram aquele excesso de câmera lenta (que tirava toda a graça) usado pra esconder o fato de que os efeitos não eram lá essas coisas. O Jackson Rathbone (Jasper) apareceu mais nesse filme também, e apesar dos neutroxfeelings que emanavam dos cabelos dele, fez um bom trabalho, mostrando que todo mundo sabe atuar menos a Kristen. A única coisa que eu não gosto nele é a cara que ele faz o filme todo, parece que tá o tempo todo pensando "olha o que eu sei fazer" enquanto passa duas horas com apenas uma sobrancelha levantada.
EU SEI que ele tem mais dificuldade que os outros para se controlar quando está perto dos humanos, mas Jasper, baby, arranja outra expressão, essa te deixa parecido com o Fernando Colunga e honey, isso não é legal. u.u Outra coisa legal também é o pai-da-Bella-cujo-nome-eu-esqueci, que novamente é uma das coisas mais engraçadas do filme. Ah, e o Slade também foi bem na atmosfera do filme, ficou um pouco dark como é o livro, eu até levei um nano-susto em uma das cenas, olha só que legal. ¬¬
Agora, as críticas. Tsc, tsc. Tá o Slade foi bem, só não gostei de alguns cortes muito bruscos. Seguindo em frente, se fôssemos racionalizar o assunto, o "conflito" do filme nem existiria. Vamos pensar um pouco (telecurso2000feelings). Sendo a Victoria um ser sobrenatural das trevas com força sobre-humana, toda-trabalhada-na-peruca-ruiva, que poderia (como o Riley entrou) entrar no quarto da Bella na calada da noite e esmagar o crânio dela impiedosamente com um peteleco, de modo que ninguém desconfiaria de nada a até que o fav...ops, estrago já estivesse feito e nada mais restasse ao Edward a não ser chorar lágrimas melancólicas pela morte de sua amada, eu pergunto, ela fez isso? Claro que não. Ela tinha que criar todo um exército de vampiros, sedentos de sangue, que iriam até Forks pra tocar o terroooor!!!! Mas como se a Bella não dá nem pra um espetinho? Mas aí alguém pode dizer: "ah mas é porque ela é SÁÁÁÁDICA!!!"¬¬ Eu sei que ela é sádica amorzinho. Eu li que ela é sádica. Mas acontece que ela não é burra. Nem eu. E nem um monte de gente que não engole os conflitos-não-conflitos dessa história. E literatura ruim é literatura ruim em qualquer lugar, sorry, mas a Stephenie deveria ter escrito de outro jeito (vai um motivo plausível aí?) se ela quisesse convencer as pessoas. #prontofalei
Ok, então ela criou um exército. O Riley treinou eles. Foram até Forks (onde já estava acontecendo uma aliança histórica entre vampiros e lobisomens, inimigos eternos, que se uniram pelo simples motivo de [dois Edwards de plástico pra quem adivinhar]...PROTEGER A Bella. Eu já disse que eu odeio mulher dependente? Pois é, eu odeio mulher dependente).
Aí tem toda a frescura de eu te amo isso, eu te amo aquilo, esses dois hein? Vou te dizer, são as putas do eu te amo. Alguém please manda o link da comunidade "Eu te amo não é bom dia" do Orkut. Aí teve também a frescura do casamento, a frescura do desequilíbrio hormonal da Bella, cujo único objetivo na vida é ter uma linda noite-de-amor-e-paetês com o Kaká, ops, Edward, que resiste bravamente, afinal de contas a Bella é um porre mesmo, e depois [mais dois Edwards de plástico] tadã! Tudo acaba bem. *boceja*
Enfim, a única coisa que eu aprendi ontem é que eu preciso do Peter Facinelli na minha vida, tipo, ONTEM. E que a Nikki Reed pode ser uma boa atriz mesmo não sendo uma boa Rosalie. E que no final a culpa é da Stephenie Meyer e de mais ninguém. Mas sobre isso eu falo no próximo post. E tá aí o trailer da budega se alguém ainda não viu.
p.s.: a Dakota está se Kristenizando. Such a shame.
p.s.2: eureka. o pai da Bella é o Billy Burke.
(o Google, o olho que tudo vê e tudo grava, insiste em dizer que a palavra "distópica" não existe. Coitado.)
